sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL E UM INEXPLICÁVEL ANO NOVO


"Até que não se sinta a verdadeira alegria do Natal, ele não existe. Todo o resto são aparências, são enfeites. Porque não se trata dos presentes, da neve, da árvore ou da chaminé. O Natal é o calor  que retorna ao coração das pessoas, a generosidade que se compartilha e a esperança de seguir em frente."

BONENKAI

     Um bōnenkai (忘年会, literalmente " esqueça o acolhimento" do ano), é uma confraternização japonesa que ocorre no final do ano, e é compreendido geralmente entre grupos de colegas de trabalho ou de amigos. A finalidade da confraternização, como seu nome implica, é esquecer as consternações e os problemas do ano passado, geralmente pelo consumo de grandes quantidades de álcool (que não foi o nosso caso rsrsrs).
     Um bōnenkai não ocorre em nenhum dia específico, mas são realizados geralmente em dezembro. Bonen - Despedida do Ano Velho; Kai - Reunião, Festa. As entidades, as empresas, os amigos costumam se reunir para comemorarem a despedida do Ano que está terminando, para se encontrarem pela última vez no ano, trocar cumprimentos, avaliar o ano e num ambiente de festa bebendo e comendo muito (também não foi assim rsrsrs).
     Alguns começam a realizar o Bonekai, já no fim do mes de novembro, pois em dezembro é comum encavalar muitas festas, que podem ser simples "kais" que são reuniões ou "enkais" que são banquetes. Portanto são eventos muito comuns na Comunidade Nikkey, herdado da Cultura do Japão que não dá muita ênfase as Comemorações do Natal.
     Cultura e costumes japoneses a parte nós fizemos nosso "bōnenkai" da nossa maneira. O que vale é esse encontro de amigos, o ambiente de cordialidade e descontração. Pena que muitos não puderam vir por motivos particulares, outros chegaram no fim mas marcaram presença. Mas não se preocupem outros encontros como esse virão rsrsrs dando oportunidade pra mais gente participar.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

OBSERVAÇÕES DE UM SEMPAI

     A austeridade da mente compromete o desenvolvimento pleno do aluno que com afinco e dedicação tenta progredir no caminho da energia e da harmonia. Uma mente rígida pode gerar disciplina para seguir o caminho, mas logo ela se torna como um rochedo impenetrável e assim a suave energia universal não flui, interrompendo o desenvolvimento do aluno.
     Aiki diz sobre a energia, mas como sentir realmente essa energia? Como saber que a energia que flui é realmente a energia dita a fluir? As técnicas iniciais são uma breve lição sobre a verdadeira pratica do Aiki, quando Aiki não se aplica mais ao corpo (tae), mas no controle (sabaki) das energias internas desse veiculo humano.
     Quando o aluno progredir verdadeiramente e perceber a realidade do que aprende ele poderá começar a compreender a energia dita em Aiki, em nenhum outro momento o neófito poderá senti-la, pois o entendimento do sentido de TAE SABAKI e AIKI é fundamental para a realização de tamanho empreendimento e como resultado a energia universal fluirá pelo corpo daquele que verdadeiramente compreende tai sabaki e Aiki.
     Para se compreender tai sabaki é necessário antes compreender sua essência, o Dan tian, a fonte verdadeira de toda energia vital. A relação de Dan tian com o corpo é tamanha que qualquer movimento é incapaz de se realizar sem ele, tanto movimento interno quanto externo do corpo. O empreendimento na tentativa de entender Dan tian leva o praticante a um novo nível de aiki, cujo sucesso do empreendimento ira ser visível em seus movimentos e expressão. Quando Dan tian for completamente compreendido o aluno passa a compreender o verdadeiro sentido de aiki, pois a energia universal acende previamente no aluno dando-lhe o entendimento da verdade por trás das técnicas empreendidas no treino.
     Após esse estagio o aluno passa a vislumbrar uma nova compreensão referente ao refinamento das técnicas já empreendidas com o intuito de chegar a completa perfeição, esta conseguida com a comuhão plena com o aiki.
     Assim finalizo meu pensamento sobre o caminho dito aiki em resulmo ao que penso.

Arthur Berbert - 2º KYU.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Observações De Uma Kohai - II

Novamente, procurei observar e concentrar o máximo que a minha capacidade permite - ou até mais - e descobri que o que somos dentro do dojo, é um reflexo da nossa real personalidade.
É perceptível a positividade integral do Sensei, a sede de aprender dos novatos e, a ânsia de ser ainda melhor dos "antigos". Cada qual com o seu jeito, buscando potencializar os pontos fortes que têm.
É engraçado a "tristeza" de quando o treino chega ao fim - todos estão exaustos, doloridos - e ainda querem continuar treinando.
É paradoxal! Onde já se viu, a energia vencer a força física? Um sorriso quando está doendo? Aprender a se defender em vez de atacar agressivamente? (Isso realmente, me fascina muito!)
No Aikido, percebi que a fé é de extrema importância, pois lá, você não vê de onde vem a energia que está fluindo, pensa que não tem nenhuma lógica no que está acontecendo... Somente quando está praticando, é que percebe que muitas coisas não precisam ter lógica para existirem e ainda serem fascinantes.
Concluí, então, que apesar de todos serem diferentes entre si, estão em busca de algo semelhante: a conquista do equilíbrio - que precisamos para as "batalhas" do dia-a-dia.

p.s.: Ficou horrível, mas eu não me contive e tive que vir aqui, falar das coisas que mais me fascinam nos meus Sábados de Aikido, eu já não estava mais aguentando de tanta saudades, rs.