Ainda não consegui entender, como tudo é tão diferente do que pensava. Quando parei para observar, com a permissão do Sensei, percebi que todos que estavam ali, estavam se superando, lutando contra si próprio, dando o melhor de si, aprendendo e se tornando cada dia mais, igual: cheio de limitações, de defeitos, de erros...
Absolutamente todos tentavam se concentrar, erravam eram corrigidos de maneira sutil e sem constragimentos. Estamos aprendendo a nos tornar tranquilos e serenos (como o nosso Sensei), estamos nos esforçando para que todo movimento seja o mais espontâneo possível, da mesma forma como não pensamos para respirar, tentamos não pensar para realizar os movimentos.
Observei também, que aquele que supostamente "apanha", quando cai, rapidamente procura se levantar da queda e partir novamente pra luta; engraçado que é exatamente isso que temos que fazer em nossos dia-a-dia, sempre que "cairmos", sabermos levantar pra continuar a lutar. O que mais me fascina é que aprendemos a cair de todas as formas, para que não nos machuquemos quando estivermos "lutando".
Além disso, é ainda mais fascinante aprender a se defender de forma pacífica, ao invés de atacar de forma agressiva.
O que não me escapou das observações foram as fatalidades que aconteceram, engraçado que uma delas foi comigo, cheguei a chorar por não poder realizar o que foi ensinado junto com os outros. Achei tão fascinante essa força de vontade que há em todos que praticam -eu não consigo entender essa real magia da arte. Aliás, tiro a conclusão que não preciso entender certas coisas pra admirá-las.
Portanto, em um momento introspectivo, agradeci por existir uma arte em que possui uma magia enigmática e me faz sentir tão bem - aliás todos que a praticam se sentem bem!
Só tenho a agradecer: Obrigada Luiz Sensei, sinceros abraços aos Amigos e Domo Arigato gozaimashita ao criador do Aikido: Morihei Ueshiba!
Por Carol san
Nossos sinceros parabéns aos ANIVERSARIANTES DO MÊS DE NOVEMBRO. 
